quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Devora Livros

                Oi Pessoal! Estou com uma novidade literária ótima! O clube de assinaturas Devora Livros chegou!!!! É muito bacana, porque você vira um assinante e recebe em casa todo mês uma caixinha literária surpresa! Adoro essa questão de ser surpreendida. Para mim isso acaba sendo um incentivo extra para ler! Dentre muitas coisas que me agradam nesse tipo de negócio, o fato de ampliar meus horizontes, conhecer livros que talvez eu nem me arriscasse a comprar, por não conhecer o autor ou até mesmo por não gostar da capa, e descobrir o motivo desses livros serem aclamados pelo mundo todo. O clube promete livros que já tenham uma alta aceitação de crítica e público! E tem um detalhe: existe um plano exclusivo para os pequenos leitores. Nesse plano, a criança recebe um livro adequado para a idade dela e escolhido sempre por uma pedagoga. Então, num dia de tédio, o carteiro bate na sua porta e te entrega uma caixinha linda que guarda um bom livro, um marcador de página personalizado, uma lembrancinha caprichosa e uma cartinha que traz informações sobre o que você recebeu! É de melhorar o dia de qualquer um! 
Para conhecer melhor o Devora, entre em www.devoralivros.com 
Ou você pode seguir a página e saber o que vem em cada mês pelo face https://www.facebook.com/clubedevoralivros/

E, como eles dizem: Bom apetite!

sexta-feira, 6 de maio de 2016

A Mãe e a Tia



A mãe chegou para amar
A tia chegou pra mimar
A mãe aprendeu a ensinar
A tia veio aconselhar
A mãe cozinha para alimentar
A tia traz bolo e guaraná
A mãe dá bronca de vez em quando
A tia tem dó e dá biscoito
A mãe descobre o primeiro dentinho
A tia descobre o namoradinho
A mãe liga a cada cinco minutos
A tia aparece nos dias confusos
A mãe conhece cada olhar
A tia percebe um clima no ar
A mãe ganha beijo de boa noite
A tia recebe a foto da pose
A mãe tem um dia só para ela
E a tia bem sabe que também é o dela

sexta-feira, 11 de março de 2016

A dor do amor que não foi



A dor do amor que não foi
Nunca passa e sempre vem
Vem ali pelo fundo do peito
Vai bebendo uma água nos olhos
Nunca acha a saída da alma
E pelo relógio da vida ela conta
Sempre menos que boas histórias

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Todo poema é meio poesia



Todas as palavras ignoram o silêncio



Para cada olhar cruzado se esconde um sentimento



Em todo risco há um não mal escondido



O escuro é uma entrada para os sonhos esquecidos



Quando há esperança há sempre uma saída



A sina de todo pé é um ponto de partida







Todo papel em branco é desperdício de cor



Nunca é certo dizer que todo tempo acabou



A cada passo que se dá está mais perto e mais longe



E toda folha que se solta é um pedaço da morte



Flores, mesmo que em vasos, são respiro de vida



Generalizar é quase sempre uma injustiça

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Que venha!

         Para os novos dias eu procuro vida. Não essa vida que corre nos pulmões somente, que não tem tempo para ter charme, para comer sem pressa... Não. Procuro a vida dentro de um copo de café, no meio de um sorriso clichê. Procuro essa vida cheia de perspectivas, de acordadas noturnas das ideias. Procuro hoje e procurarei amanhã. Essa vida cheia de pausas para um abraço, cheia de " fiz uma torta para você". Procuro a vida que o meu cachorro mostra quando eu chego cansada e a vida que minhas amigas guardam para o nosso dia de sol na piscina. Que os próximos dias sejam de vida sentida sem inércia, de horas provadas com açúcar. Que seja assim para mim. Que seja assim para nós. Que venha! 

sábado, 5 de setembro de 2015

O mundo é amarelo

O bebê é multicolorido
A mãe é da cor dos olhos do filho
A verdade é transparente
A maldade não tem cor
O amor é cor de ouro
Mas não cobra seu valor
E o mundo é amarelo
Como o sol e o calor
                                
                                                 Toda dor tem cor de sangue
                                                 A criança é cor de flor
                                                 A saudade é aquarela 
                                                 A lembrança desbotou
                                                 
O velhinho é cor de talco
A tristeza acinzentou
E o roxo é o vestido
Que a vovó que costurou
Só o mundo é amarelo
Porque ele misturou
Todo verde dos teus olhos
Com a dor do meu amor

terça-feira, 28 de julho de 2015

Ela



E como se não bastasse a saudade



Queria dela também as horas



Como se não bastassem os pensamentos



Buscava nela todas as palavras



E como se todo o amor que inundava fosse pouco



Ainda caçava na imaginação um vazio



      Talvez por saber que ela era vida


         E ao mesmo tempo precipício